Ó tu que aspiras o conhecimento da Luz Vigente;
Não procure nem nos vales nem no meio dessa gente;
Observa-te a ti mesmo, enquanto inocente;
E desfruta da emoção de ser um Sol-Sempre-Fulgente.
Sobe pelo interior do teu corpo como numa escada para o céu;
Passando e passeando;
Por Passagens e Passeios;
Irremediavelmente indescritíveis no papel.
Guarde a sete chaves;
Aquilo que concerne às Sete Portas;
Pois o Teu não é o Meu;
Assim como o Meu não é o Teu.
Sê com cuidado às coisas grandes;
E sê mais cauteloso ainda àquelas ínfimas;
Pois assim como deves angariar a fervorosa secura do Dia;
Também se faz necessário para com o remanescente relento da Noite.
Sê tu sempre essa Luz Macia;
E uni-te para sempre com o Infinito;
Nunca com ânsia de resultado e histeria;
Mas com Vontade Pura e sem atrito.
Escrito em meados de 2001 e.v.
Comentários